
A partir desta quinta-feira (13/11), professores e pedagogos da rede pública municipal de ensino, devem paralisar suas atividades por conta do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 08/2025, que propõe mudanças na previdência social dos servidores do município.
O indicativo de greve por tempo indeterminado, foi aprovado em assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Educação Básica de Manaus (ASPROM/Sindical), no último dia 07 de novembro.
O sindicato que representa a categoria publicou o indicativo de greve dentro o prazo legal de 72 hoas e em nota, destacou que a greve não é por aumento salarial, mas pela dignidade e respeito ao servidor público municipal, que será prejudicado com o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 08/2025.
“O prefeito enviou um projeto que muda as regras da aposentadoria. Teremos que trabalhar mais e receber menos. Hoje somos nós, amanhã pode ser você, cidadão”, diz a nota da ASPROM/Sindical.

“PL da Morte”
Durante assembleia geral de professores e pedagogos realizada nesta sexta-feira (07/11), aprovou uma greve geral da categoria após a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 08/2025, de autoria do prefeito David Almeida (Avante), que propõe uma reforma na Previdência Municipal, foi decretado uma greve geral em Manaus.
De acordo com o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (ASPROM/Sindical), uma nova assembleia geral foi marcada para a próxima quinta-feira (12/11), para decidir sobre a instalação da greve geral.
A PLC apelidada pela categoria de ‘PL da Morte’, o texto aumenta o tempo limite de idade para contribuição e idade para aposentadoria dos servidores municipais.
A desculpa de David Almeida para fazer os servidores municipais ficarem sem se aposentar no tempo devido, seria para evitar um desequilíbrio financeiro no sistema previdenciário nos próximos anos.
Lambert Melo, coordenador jurídico da Aspron Sindical, ressaltou que a assembleia de hoje não é apenas sobre a votação, mas sobre dar voz à base da categoria, que lida com o dia a dia e as pressões da profissão.
“Hoje nós vamos estar ouvindo cada professor, cada pedagogo da Semed, que queira se pronunciar, que queira expressar a sua opinião, porque a pauta de hoje é a decisão sobre se vai deflagrar a greve ou não. E quem tem que dizer se está disposto a fazer greve é o professor que está no chão da escola”, disse.










